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terça-feira, 9 de junho de 2009

Te perdi por não te dar valor

Ela sempre dizia que me amava, que eu era o que ela sempre quis. Eu sempre a beijava quando ela dizia alguma dessas coisas, às vezes com um beijo na testa, mas na maioria faz vezes na boca, mas não dizia que a amava, não com tanta frequência, dizia em ocasiões especiais. Ela sempre me escutava, retrucava às vezes, às vezes brigávamos, mas ela sempre vinha se desculpar sendo que muitas das vezes o errado era eu, e já ficávamos de bem. Com ela eu fazia o melhor sexo, era ótimo, mas eu novamente nunca a deixei saber disso, achava que se falasse ela iria fazer sempre a mesma coisa. Não gostava mesmo de mencionar para ela as suas qualidades, mas sempre apontava seus defeitos.
Um dia ela se enjoou e saiu, dizendo apenas: “Eu te amo, mas não posso viver assim”, ela se foi, me deixando acabado, nunca pensei que ela teria certo poder sobre mim, conseguindo me deixar daquele jeito. Sei que estou contando essa minha história parecendo uma mulher, é que a partir desse dia em que ela me largou, eu comecei a tentar entender mais a mente dela.
Quando achei que estava pronto o suficiente para ir atrás dela, fui, a avistei de longe, para ter certeza de que era ela mesma. Sim era ela. Pedi a ela para almoçarmos juntos e conversarmos, sobre o que havia acontecido, ela não me surpreendeu, aceitou o convite na hora. Foi no restaurante que eu vi sua mão com uma aliança, nem toquei no assunto do anel, poderia ser apenas um anel. Perguntei como ela estava e ela estava bem, pra falar a verdade ela estava ótima, já no fim do almoço o garçom traz um buque de rosas vermelhas com um cartão pequeno e dá para ela.
Não pude aguentar ver aquele cartão e não falar nada, disse tudo que estava entalado: “Olha eu sei que eu não sou muito carinhoso, nem atencioso, não a escutava muito, e nem a tratava como merecia, mas saiba que eu te amo, e que esse tempo que ficamos separados foi muito ruim para mim.” Ela apenas leu o cartão que estava no meio das flores : “Boa tarde meu amor e até mais tarde, eu te amo – parou de ler o cartão e olhou nos meus olhos – não precisava de flores nem cartão, um simples eu te amo dito algumas outras vezes serviria” ela se virou e foi embora, me abandonando novamente.